segunda-feira, 21 de maio de 2012

Xuxa, o filme e as revelações

No último domingo (20), em entrvista ao quadro 'O que vi da vida' do Fantástico, Xuxa declarou ter sido pedida em casamento por Michael Jackson, disse que não ter privacidade é um preço muito alto, que não consegue viver sem fama e, dentre outras coisas, que foi abusada sexualmente, por diversas vezes, na infância.
Eis a minha humilde opinião:
Teatral e pretenciosa demais, foi o que achei da maior parte das declarações. Quanto ao trecho que confessa ter sofrido abuso, achei verdadeiro e, em parte, corajoso.
O fato de ter feito ol filme  'Amor Estranho Amor', em 1979, onde aparece nua deitada na cama com um menino de 11 anos, não a impede de ter seus traumas, seus medos e nojos. Mas, acho que caberia ali uma justificativa ou um pedido de desculpa, já que hoje ela defende, fervorosamente, os abusados.
Indico, humildemente, o recém lançado filme "Um método perigoso", dirigido por David Cronenberg, para os que ainda não conseguem dimensionar a complexidade de um trauma e os danos que ele pode causar.
Como a própria disse, nas entrelinhas da entrevista, que não consegue viver sem fama, acho que agora ela está satisfeita. Vai ser pauta para um ano. Sônia Abrão que o diga!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Muita história e uma pitada de humor marcam a palestra feita pelo jornalista Caco Barcellos, em Salvador


O jornalista da TV Globo, Caco Barcellos, palestrou ontem no Hotel Fiesta, para estudante de diversas áreas, principalmente a de comunicação.
A palestra teve início às 20h30min e terminou por volta de 23h. Nesse tempo, o jornalista contou histórias de sua infância humilde e os desafios do trabalho de repórter, função que exerce a mais de duas décadas.
Apresentou vídeos do programa 'Profissão Repórter', da TV Globo, que é apresentado por Caco atualmente, além de matérias que tratavam de corrupção e direitos humanos.
Muito simpático e com humor desconhecido pelos telespectadores que estão acostumados a vê-lo tratando de assuntos polêmicos, Caco expressou suas ideias a respeito do posicionamento da polícia brasileira, principalmente das tropas especiais paulistas e cariocas, quando disse não concordar com as "matanças" que acontecem frequentemente nos morros e se quer são investigadas. Citou o filme "Tropa de Elite", dirigido por José Padilha, como exemplo de parte do que acontece nas comunidades pobres das grandes metrópoles. Mostrou intimidade quando tratou de assuntos ligados às leis constitucionais brasileiras, ou a falta delas.
Vencedor de mais de 20 prêmios por suas reportagens e livros, incluindo o Prêmio Jabuti, em 1993 e 2004, o repórter finalizou a palestra respondendo a algumas perguntas feitas pela plateia e sorteando alguns de seus livros.



quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu e Xico e ... eu e Xico

Fui apresentada a uma figura diferente de tudo que eu estava acostumada a ver, ler e entender. E olhe que estudante de comunicação tem a obrigação de está sempre buscando coisas novas, de está sempre atrás de diversidade (essa palavra está na moda).
Era um dia comum de aula, quando repentinamente chegou em minhas mãos, o jornal Correio da Bahia com a coluna que fala de esporte, marcada com um grampo. Quando dei o primeiro "saque" e li o nome Xico Sá, achei estranho. Normalmente escrevemos Chico (com Ch), não Xico (com X). Quando iniciei a leitura, me surpreendi por eu ter lido tão rápido e sem vontade de parar as primeiras três linhas. Eu não tinha noção naquele momento, mas foi a partir dali que Xico (com X), começou a fazer parte da minha vida.
Ao chegar em casa, naturalmente veio a vontade de conhecer Xico fisicamente, saber como ele falava e etc.. Quando busquei no you tube vídeos relacionados ao Xico e comecei a assistir uma entrevista produzida pelo programa Thunderview, um choque: ele não era bonito, falava palavrão e tinha - aparentemente com orgulho- sotaque nordestino.
Não me decepcionei, muito pelo contrário, achei incrível!
Dias depois descobri, através de uma colega, que ele tinha twitter. Pronto! A partir daquele instante aparecia sempre no meu twitter @xicosa me siga.... @xicosa me siga.... Não queria dizer nada especificamente, mas queria simplesmente tê-lo nos meus followers. Enchi tanto o saco, que quando ansiosamente entrei no twitter e abri as minhas mensagens direcionadas, lá estava :De @xicosa Para @glauceguimaraes "fica parecendo perseguição,nao acha?". Fiquei arrasada! Mas nem assim, com essa rejeição (sim, eu me senti rejeitada) deixei de acessar O Carapuceiro, de comprar o Correio só as quartas- feira, de ler as colunas no site do Folha, de abrir mão da novela para assistir, nem que seja um pedacinho, o programa Cartão verde às quintas e de sempre procurar saber as novidades da Editora do Bispo.
Passado o período de exclusão por conta da rejeição, comecei a tentar conquistá-lo, sempre via twitter. Fazia comentários à respeito das colunas, pedia dicas de livros, tirava dúvidas acerca das publicações da editora... E quando eu menos esperei, ó Xico com X me seguindo!
E assim nossa história unilateral vai indo, sem previsão de rompimento.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A decência não vigora!

Despertar para o presente e abrir os olhos para o futuro. Chega de querer acreditar, de maneira contumaz que não temos que nos envolver com a política e seus agregados.

Nossa essência é política, já que guiamos nossas vidas à partir do que é decidido pelos nossos representantes.

Tiremos as vendas invisíveis, para que, quando nos depararmos com as urnas, possamos decidir de maneira inteligente, o que realmente queremos.

Vídeo enviado por Tássia Guimarães

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Como assim?


Às vezes fica difícil acreditar que, diante da trepidante vida que levamos, ainda existam pessoas (são muitas) que agem como se não houvesse amanhã.Calma! Não estou querendo contrariar Renato Russo mas, é fato que o futuro existe e não podemos nos sentir inteiramente independentes, a ponto de esquecermos o significado da palavra solidariedade.

Por favor, como vai?, muito obrigado, com licença.... são palavras simples e agradáveis de ouvir, e também de dizer. Mas, em meio a tanta desigualdade e preconceito, seja na maneira de olhar, de falar, de pensar e até mesmo de agir, acabamos achando natural não dar boa noite para o porteiro, não agradecer a garçonete da lanchonete pelo suco ou pela novidade que ela lhe propunha e etc.

Julgamos muito pela "casca", pela embalagem e acabamos (quase sempre) esquecendo do conteúdo.


É isso!



Foto: José Torres

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Nojinho


E o mais provável aconteceu. José Sarney de Araújo Costa, o coronel, foi absolvido. Ele mesmo. O parlamentar mais antigo do congresso, o queridinho do Lulinha, o homem que pensa na família acima de tudo (e como pensa!), o esperto, o debochado........ Bem, faltarão caracteres para descrever, o quão esse ser vil e inescrupuloso pode ser. Quantas máscaras ele pode vestir.

Foram 11 denúncias, mais de 400 atos secretos. Tudo foi parar nas gavetinhas mágicas do congresso, aquelas que, quando abertas e contempladas com documentos sem importância para os nossos representantes, simplesmente, se fecham e fazem com que, tudo nela contida, se evapore.

Esse é o nosso país, nossa nação, nossa vergonha!