quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu e Xico e ... eu e Xico

Fui apresentada a uma figura diferente de tudo que eu estava acostumada a ver, ler e entender. E olhe que estudante de comunicação tem a obrigação de está sempre buscando coisas novas, de está sempre atrás de diversidade (essa palavra está na moda).
Era um dia comum de aula, quando repentinamente chegou em minhas mãos, o jornal Correio da Bahia com a coluna que fala de esporte, marcada com um grampo. Quando dei o primeiro "saque" e li o nome Xico Sá, achei estranho. Normalmente escrevemos Chico (com Ch), não Xico (com X). Quando iniciei a leitura, me surpreendi por eu ter lido tão rápido e sem vontade de parar as primeiras três linhas. Eu não tinha noção naquele momento, mas foi a partir dali que Xico (com X), começou a fazer parte da minha vida.
Ao chegar em casa, naturalmente veio a vontade de conhecer Xico fisicamente, saber como ele falava e etc.. Quando busquei no you tube vídeos relacionados ao Xico e comecei a assistir uma entrevista produzida pelo programa Thunderview, um choque: ele não era bonito, falava palavrão e tinha - aparentemente com orgulho- sotaque nordestino.
Não me decepcionei, muito pelo contrário, achei incrível!
Dias depois descobri, através de uma colega, que ele tinha twitter. Pronto! A partir daquele instante aparecia sempre no meu twitter @xicosa me siga.... @xicosa me siga.... Não queria dizer nada especificamente, mas queria simplesmente tê-lo nos meus followers. Enchi tanto o saco, que quando ansiosamente entrei no twitter e abri as minhas mensagens direcionadas, lá estava :De @xicosa Para @glauceguimaraes "fica parecendo perseguição,nao acha?". Fiquei arrasada! Mas nem assim, com essa rejeição (sim, eu me senti rejeitada) deixei de acessar O Carapuceiro, de comprar o Correio só as quartas- feira, de ler as colunas no site do Folha, de abrir mão da novela para assistir, nem que seja um pedacinho, o programa Cartão verde às quintas e de sempre procurar saber as novidades da Editora do Bispo.
Passado o período de exclusão por conta da rejeição, comecei a tentar conquistá-lo, sempre via twitter. Fazia comentários à respeito das colunas, pedia dicas de livros, tirava dúvidas acerca das publicações da editora... E quando eu menos esperei, ó Xico com X me seguindo!
E assim nossa história unilateral vai indo, sem previsão de rompimento.